A expansão da geração distribuída (GD) segue em ritmo consistente, tendo sido necessários apenas três meses para partir da marca de 6 gigawatts (GW) e alcançar os 7 GW, nesta sexta-feira. Ou seja, no período entre 10 de junho e 10 de setembro, GD cresceu cerca de 330 MW por mês.
A geração de energia elétrica por meio de painéis fotovoltaicos é a mais presente no País, representando 95,8% do total; seguida por biomassa (1,6%), Central Geradora Hidrelétrica – CGH (0,94%) e eólica (0,22%).
Com mais de 767 mil conexões, a classe residencial é a mais prevalente, responsável por 2,8 GW, seguida de perto por estabelecimentos comerciais, com 2,5 GW. Nas demais categorias, destaque para o meio rural (971 MW) e a indústria (582 MW).
Para Carlos Evangelista, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), há um conjunto de fatores que explica tal aceleração da GD: “A aprovação do marco legal da geração distribuída (Câmara Federal) deu maior segurança para quem pretendia investir em GD. Além disso, o encarecimento da conta de luz e as incertezas sobre disponibilidade de energia reforçaram o interesse por novas instalações”.
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