Os primeiros leilões de energia no Brasil, desde o início da pandemia, foram organizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizou os Leilões de Energia Nova A-3/2021 e A- 4/2021.
De acordo com as informações publicadas, foram firmados contratos no valor de 4 bilhões de reais em investimentos futuros na construção das usinas, terão duração de 20 e 30 anos e começarão a fornecer em janeiro de 2024 e janeiro de 2025. Porém, apenas as distribuidoras Celpa, Cemar e Light adquiriram energia elétrica nos leilões A-3 e A-4. E foram negociados contratos para projetos hidrelétricos e de geração de fontes eólica, solar e biomassa.
“Embora tenha sido um valor pequeno em relação aos leilões anteriores, devemos considerar o cenário econômico em que nos encontramos e avaliar que tivemos um resultado consistente e que conseguimos viabilizar um bom número de projetos até o momento”, disse a presidente do grupo ABEEólica., Elbia Gannoum, em comunicado.
Na opinião de André Patrus, diretor-executivo da Secretaria Executiva de Leilões da ANEEL, porém, os dois leilões foram um sucesso. “Contratamos todas as fontes ofertadas, contribuindo para a diversificação da matriz elétrica nacional, com significativos descontos e economia de cerca de 2,5 bilhões de reais para os consumidores, considerando a redução do preço da energia negociada em relação ao teto. Esse resultado vai reduzir o custo a ser levado em conta nas tarifas de energia em 1,31 ponto percentual ”.
“Tivemos um resultado muito bom, atendendo a demanda das distribuidoras, reforçando o interesse por fontes renováveis ??e gerando economia para o consumidor. Também possibilitamos o investimento em novas fábricas e a expansão de projetos em várias regiões do país ”, acrescentou Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.
Comentarios
Sé el primero en comentar...