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"Tornando os benefícios da energia renovável acessível à todos"


A empresa Mandala Energy chega ao mercado brasileiro com projetos de grande impacto ambiental e social e também com uma forma inovadora de investimento através da tokenização de usinas solares utilizando a tecnologia blockchain. A Review Energy conversou com Bruno Pavanelli, co-fundador da empresa, para saber mais sobre a empresa e seu modelo de negócios.

 

A Mandala Energy apresenta um modelo inovador no Mercado das energias renováveis com projetos com um impacto social e ambiental importante e com investimento através de Tokens, como poderia descrever este modelo para os nossos leitores?

 

A Mandala Energy é uma empresa inovadora que busca desenvolver o setor de energia renovável ao mesmo tempo que gera impacto social e ambiental. Conectamos investidores (que denominamos de green investors) com entidades sociais que não possuem recursos para adquirir um sistema de energia solar. 

 

Primeiro, identificamos um cliente com uma operação bem estabelecida. Depois preparamos um projeto inicial com o auxílio de um integrador solar parceiro para estimarmos o valor a ser captado com base na projeção de geração de energia, histórico de consumo, etc.. E assim lançamos a captação via 'Mandalas', nosso token que é lastreado pela receita do sistema fotovoltaico, o que nos permite tornar o investimento a um valor acessível para uma grande parcela da população - além da segurança e facilidade do processo.

 

Após o término da captação, instalamos o sistema no nosso cliente e assinamos um contrato de locação gerando uma economia imediata. O aluguel é compartilhado com os donos dos tokens trazendo um benefício financeiro mensal.

 

Com o fim do período de locação, que dura 10 anos, o token se extingue e o sistema se torna posse do nosso cliente sem custo. Dessa forma, acreditamos construir um modelo que beneficia todas as partes envolvidas.

 

Na sua opinião qual seria o principal desafio para que os investidores acreditem no modelo de negócio proposto pela Mandala Energy?

 

Acredito que nosso desafio é semelhante ao de outras startups - por falta de um número relevante de cases, cria-se uma sensação de baixa credibilidade. Porém, estamos combinando ferramentas comprovadas e com embasamento, como por exemplo, contrato de locação de equipamentos, parceria com uma empresa com grande expertise em tokenização, sócios com grande bagagem profissional e acadêmica. 

 

Outro ponto que nos deixa confiantes com o modelo que estamos propondo é que existem cases de sucesso internacional que ratificam a metodologia, como por exemplo a The Sun Exchange na África do Sul.

 

Que novos projetos vem para a Mandala Energy no futuro próximo?

 

Temos o objetivo de realizar pelo menos outros 2 projetos nesse mesmo modelo em 2022 - e idealmente um deles fora do Estado de São Paulo para ganharmos experiência e ampliar nossa abrangência de atuação.

Além disso, continuaremos a entregar projetos customizados para clientes comerciais e residenciais para estimular o uso da energia solar no Brasil.

 

Como a Mandala Energy visualiza o futuro da energia solar fotovoltaica no Brasil?

 

Acreditamos que o crescimento continuará acelerado acompanhando a descentralização do mercado de energia. Já vemos uma descentralização no mercado financeiro com soluções cada vez mais inovadoras e com menos intermediários, o mesmo tende a acontecer com a rede elétrica de forma a alcançar um nível de eficiência e custo melhor para o cliente.

A energia solar faz parte do futuro - além de outras fontes renováveis - que irão ser uma parcela cada vez mais relevante da nossa matriz energética.

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